permaneces.

Calmo e sereno, com a tua brisa confortas-me o pensamento. Pergunto-me se és tu que me contornas delicadamente o rosto através do vento e que me tentas contactar através do suave som das ondas. Apareces quando flutuo por entre todos os meus sonhos e desapareces quando os meus cruéis olhos decidem despertar. Nunca me preocupei tão desesperadamente em saber como é onde agora te encontras, mas espero que seja quase tão parecido com o que eu tenho idealizado, acreditado. Foste, mas deixaste-me a tua maior virtude: a tua força, admiro a forma como vences-te e como tentas-te vence-lo de novo. Vi tudo, aliás senti tudo o que nos tentavas transmitir, o socorro que por entre palavras nos suplicavas. Sinto a tua falta, do teu sorriso, da tua voz, do carinho e amor que me davas à tua maneira. Ficou tanto por dizer, hoje lembrei-me de ti mais uma vez.